Os testes laboratoriais e os testes rápidos (TR) ou point-of-care (POC) são instrumentos potencialmente poderosos para a gestão e controle das DST, por facilitarem a prevenção da transmissão das DST e suas sequelas. O alto número de DST, assim como a variedade dos possíveis testes para cada DST tornam difícil a escolha do teste de diagnóstico apropriado. No momento, uma ampla variedade de testes disponíveis para as DST apresenta atributos e possíveis limitações que podem influenciar sua aplicação, a fim de aumentar o controle das DST. Além disso, em uma era de recursos limitados, a decisão sobre em quais e em quantas DST se deve investir para a realização de testes, quem deve ser testado e quais dos múltiplos testes disponíveis devem ser utilizados para um determinado propósito pode ser difícil. A seleção do teste deve refletir um processo de priorização que considera a prevalência da infecção, o impacto e complicação das infecções nos indivíduos e populações, as características de desempenho do teste, os custos do teste e a razão pelo qual o teste está sendo realizado. Assinale a alternativa correta sobre o diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas:Escolha uma:a. Embora os testes sorológicos sejam usados no diagnóstico de doenças infeccionas, eles não são úteis para investigar surtos epidêmicos. B. Teste moleculares, como o PCR (reação em cadeia polimerase), não são capazes de amplificar o DNA viral, uma vez que essa técnica detecta somente DNA humano. C. O teste de ELISA é o único teste padronizado para detectar antígenos do microrganismo infeccioso permitindo fazer a sorotipificação do mesmo. D. Testes imunocromatográficos são considerados "padrão ouro" porque descartam a possibilidade de reações cruzadas e não necessitam de confirmação por meio de outros testes. E. O Western blot tem uma especificidade maior e, por isso, é utilizado para confirmar os resultados positivos obtidos pelo ELISA.