TEXTO I Espalham-se as árvores, de mistura com outras muitas espécies vegetais, separadas por espaços que chegam a 100 metros; é preciso abrir picadas dentro da selva e percorrer distâncias cada vez mais longas, para encontrar troncos a serem sangrados. O trabalho só pode ser efetuado na estação seca e rende cerca de 15 litros por dia por seringueiro. AZEVEDO, Aroldo. Brasil, a terra e o homem. São Paulo: Editora Nacional, 1970. v. II. Adaptado. TEXTO II São 10 mil hectares, com 2 milhões de pés de seringueiras. Empregam-se cerca de 7 mil pessoas, cada uma responsável por umas 300 árvores. O trabalho começa bem cedo, quando se faz a sangria. Corta-se a superfície da planta e o látex escorre para uma tigela. Por volta das 10 horas o trabalhador começa a recolher o conteúdo das tigelas, sendo produzidos entre 30 e 35 litros por trabalhador. A agricultura: projeto brasileiro para ensino de Geografia. São Paulo: Edart, 1976. Adaptado. Discuta com seus colegas as diferentes formas de produção retratadas nos textos e responda às questões a seguir. a) Qual dos textos retrata uma produção agrícola? Justifique. b) Quais são os maiores obstáculos para o trabalhador que realiza extrativismo? c) Por que a produtividade é diferente nos dois locais a que os textos se referem?
A falta de matéria prima tem sido a maior dificuldade nos últimos anos, seguido da dificuldade de encontrar ou extrair pois algumas matérias primas são encontradas em lugares privados ou em ambientes que estão em processo de preservação. Exemplo: No nordeste tem sido difícil extrair os derivados do côco babaçu pois os grandes proprietários de terra não permitem que as quebradeiras entrem em suas terras.
