A região Norte do Brasil é caracterizada por uma grande diversidade de formas de relevo, que estão intimamente relacionadas à sua geografia e à presença da Floresta Amazônica. As principais formas de relevo encontradas na região são:

Planícies: A Planície Amazônica é a mais extensa do Brasil, formada por terrenos baixos e alagadiços, principalmente ao longo dos grandes rios, como o Amazonas e seus afluentes. Essas áreas são sujeitas a inundações sazonais devido ao regime de chuvas intenso.

Depressões: A Depressão Amazônica é outra importante característica da região. Trata-se de áreas um pouco mais elevadas em relação às planícies, mas ainda de baixa altitude, onde os rios escoam lentamente. São terras menos alagadas, embora com solo predominantemente arenoso e pobre em nutrientes.

Planaltos: Embora a maior parte da região Norte seja dominada por planícies e depressões, também existem planaltos, como o Planalto das Guianas, que se estende ao longo da fronteira com a Venezuela e a Guiana. Essa área inclui formações como a Serra do Tumucumaque e a Serra do Imeri, onde estão localizados os pontos mais altos da região, incluindo o Pico da Neblina (o mais alto do Brasil).

Serra e Montanhas Isoladas: Algumas áreas apresentam formações montanhosas isoladas, como a Serra do Navio, em Amapá, e outras serras espalhadas pela Amazônia, resultantes de antigos processos de erosão e elevação tectônica.

Essa combinação de planícies, depressões e planaltos, junto com a densa cobertura florestal, cria uma paisagem única e exuberante, que influencia diretamente o clima, a hidrografia e a biodiversidade da região.

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