Leia a seguir alguns versos da obra Romanceiro da Inconfidência, da es- critora carioca Cecília Meireles (1901-1964). XXIV ou Da Bandeira da Inconfidencia Atrás de portas fechadas, à luz de velas acesas, entre sigilo e espionagem, acontece a Inconfidência. E dizo Vigário ao Poeta: "Escreva-me aquela letra do versinho de Virgílio..." E dá-lhe o papel e a pena, E diz o Poeta ao Vigário, com dramática prudência: "Tenha meus dedos cortados antes que tal verso escrevam..." LIBERDADE, AINDA QUE TARDE, ouve-se em redor da mesa. MEIRELES. Cecilia Romanceiro da Inconfidencia Porto Alegre: L&PM, 2008. p. 90-91. a) Qual é o momento da história do Brasil retratado nos versos? b) Por que os encontros dos inconfidentes aconteciam "atrás de portas fechadas"? c) Quais mudanças foram provocadas no espaço geográfico brasileiro pela ideia de "liberdade, ainda que tarde”?