É fácil acreditar que para o acadêmico de Letras Português/Inglês torna-se mais simples a compreensão da estrutura gramatical da língua de sinais, pois, discutir e comparar duas línguas fazem parte de toda trajetória desse licenciando. O ponto importante foi usar a linguística contrastiva, segundo Nogueira (2018), ela serve como base para comparação entre duas ou mais línguas, elencando as similaridades como também as diferenças. NOGUEIRA, C. M. I.; CARNEIRO, M. I. N.; SOARES, B. I. N. Libras. Maringá - UniCesumar, 2018. O que gera desconforto para quem está iniciando sua aprendizagem em Libras é justamente a característica viso-espacial específica para essa língua, mas, ao estudarmos as estruturas internas, compreendemos porque a lei 10.436/2002 reconhece a língua de sinais como uma língua real, fazendo dela meio de comunicação legal da comunidade surda. A disciplina de Libras em seu curso de licenciatura tem por objetivo não torná-lo(a) um(a) profissional fluente em língua de sinais, mas um(a) profissional apto(a) para trazer a inclusão de maneira real para o aluno surdo, entendendo ser a presença dele real em algum momento na vida do docente. Nesse contexto, considere a seguinte situação: você é docente de uma turma de 6° ano, anos finais do ensino fundamental, e em determinado momento da aula percebe uma situação constrangedora que está sendo vivenciada por determinado aluno surdo decorrente do comportamento dos demais alunos. O referido aluno acaba de ingressar na escola inclusiva em que você leciona a disciplina de Língua Portuguesa, mas sendo o único surdo, interage imediatamente e apenas com o intérprete de Libras. Desde o primeiro dia, os colegas de turma que são ouvintes agem de forma grosseira, usando mímicas, criando situações constrangedoras. Diante disso, com o objetivo de romper as barreiras atitudinais, você precisa precisa adequar o que aprendeu e desenvolver uma linguística contrastiva sobre a Língua Portuguesa e a Língua de Sinais, desmistificando assim a gestualidade da Libras. A Libras