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7). Desprezada por seu povo, Marabá reproduz as falas dos homens da tribo que fogem do contato com

Kauany

- Português

7). Desprezada por seu povo, Marabá reproduz as falas dos homens da tribo que fogem do contato com ela. Explique, com base nessas falas, por que a india é desprezada. a) Que elementos, presentes nessas falas, comprovam desprezo?

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castrofiori

Grande como qualquer análise de poema de Gonçalves Dias, se quiser resume as coisas, deixando os pontos principais apenas: 

1 - ,Marabá tem traços delicados. Os olhos cor de safira, os cabelos louros e cacheados e a pele bem clara, alva como a areia da praia.

2  A índia é desprezada por ser diferente dos outros. Ela não tem os traços dos índios. Os olhos não são negros, retintos e fulgentes; os cabelos não são lisos, corridos e compridos; a cor de jambo falta a Marabá para os índios. Por isso é desprezada. Por ser diferente de sua cultura.  Fragmentos que fazem percebermos este descontentamento dos índios com Marabá são quando eles “respondem anojado ‘mas és Marabá, quero antes isso não aquilo que és’, sempre usando a adversidade ‘mas’”.

 

3 – O sentimento de descontentamento por Marabá. Ela que queria ser vista pelos índios como uma pretendente, não como algo feio. Queria que vissem a sua beleza nas diferenças de seus belos traços. A Índia tem olhos azuis, como não iriam achar belos como o céu que olham todos os dias? Ela não compreende.  É o sentimentalismo dela se perguntando a quem dirá palavras bonitas, quem olhará ela, quem procurará por ela. Vive e chora mesquinha a pobre Marabá. Traços sentimentais que se evidenciam nos seguintes trechos:

(fica a seu cargo se vai querer colocar o trecho, não tem necessidade, só enriquece a resposta)

 “E as doces palavras que eu tinha cá dentro
A quem nas direi?
O ramo d'acácia na fronte de um homem
Jamais cingirei:

Jamais um guerreiro da minha arazóia
Me desprenderá:
Eu vivo sozinha, chorando mesquinha,
Que sou Marabá!

Eu vivo sozinha, ninguém me procura!
Acaso feitura
Não sou de Tupá!
Se algum dentre os homens de mim não se esconde:
— "Tu és", me responde,
"Tu és Marabá!"

A primeira geração romancista em que se insere o autor de Marabá, Gonçalves Dias, é remetida nas características deste texto pelos:
- Sentimentalismo, o amor sendo marcado pela melancolia, a desilusão e o desespero
- As características de Marabá, índia mestiça
- Uso de metáforas no poema exaltando a natureza.
- A “conversa” sobre a índia Marabá na voz dela e do guerreiro que desprestigia.

4 – Ela é comparada à símbolos naturais, característica do romantismo de Gonçalves Dias. Os olhos de safira, os quais possuem o brilho das estrelas; os cabelos são ondas e espuma do mar agitado que os bosques se curvam à tal beleza; a cor da pele alva como os lírios. São exemplos da caracterização metafórica de Marabá.

5 -  O ideal de beleza de Marabá é único entre os índios, ela é diferente da cor de jambo, e isso não agrada aos homens da tribo, pois ela é mestiça. Aqui há uma dualidade do que seria o belo. Para o índio, o belo é a cor escura os cabelos lisos, os traços nativos, mas Marabá é mestiça, tem a cor branca, os cabelos ondulados e olhos azulados. Gonçalves Dias tenta mostrar que a beleza é subjetiva neste indianismo. Quem ler o poema verá beleza em Marabá que o guerreiro de sua tribo, não consegue enxergar.


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