A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de uma revolução organizada pelo Partido Republicano Português, iniciada no dia 2 de outubro e vitoriosa na madrugada do dia 5 de outubro de 1910, que destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.

Durante quase 800 anos, desde que Portugal foi criado, em 1143 até 1910, quem mandava era sempre um rei.

O rei sentado no trono é filho do rei anterior. Portanto, não há eleição para escolher um novo rei. Às vezes, quando o rei morria sem filhos, eclodia uma crise e começava outra dinastia, ou seja, o poder passava para outra família. Este regime é chamado de monarquia, o rei é o monarca, a palavra vem do grego mónos Árkôn (“um chefe”). Há cerca de 200 anos, houve uma revolução em toda a Europa (incluindo Portugal), e o rei governou através de um parlamento eleito (parlamento) e um governo como agora. Eles não podem mais decidir tudo por si mesmos.

Mas para muitos ainda não bastava: era preciso começar a viver na República – palavra derivada da latina Res publica, “coisa pública”, que significa “algo que é de todos”. A ideia das pessoas que defenderam a criação da república – os republicanos – era acabar com a existência de reis. O Presidente da República seria eleito em seu lugar.

A partir de 1820, os reis perderam muitos poderes, houve partidos políticos e eleições, mas foi só em 1910 que a República triunfou. Houve uma revolução para isso. O último rei, D. Manuel II, foi para o exílio na Inglaterra.

Explicação:

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