A análise da formação social das Minas surge agora sob novo ângulo: uma economia de baixos níveis de renda distribuídos de maneira menos desigual do que na região açucareira, originando, pelo seu baixo poder de concentração, uma estrutura social mais aberta. Daí o número de pequenos empreendedores e o mercado maior constituído pelo avultado contingente de homens livres, homens esses, entretanto, de baixo poder aquisitivo e pequena dimensão econômica. A constituição democrática da formação social mineira poderia assim se reduzir numa expressão: um maior número de pessoas dividia a pobreza. A autora procura argumentar que a formação social na região das Minas
A) beneficiou os setores excluídos da política colonial, por implementar valores democráticos.
B) evidenciou uma diversificação econômica da sociedade, sem superar o problema da pobreza.
C) favoreceu as camadas mais pobres, pois possibilitava sua ascensão social e econômica.
D) superou as condições de desigualdade e pobreza características da região açucareira.