Cite fatores internos e externos que influenciam a vinda de imigrantes para a região sul AJUDA PFV. só
Cite fatores internos e externos que influenciam a vinda de imigrantes para a região sul AJUDA PFV. só tenho até às 12:00 pra entregar
1 Resposta
Graças a política de incentivo ao povoamento da região sul, praticadas para atrair os europeus, que se intensificaram durante o governo monárquico de D. Pedro I, no século XIX
O modo de produção colonial implantado no Brasil por sua
Metrópole, Portugal, baseava-se na agricultura de exportação
apoiada no trabalho escravo. Com o advento da decadência deste
sistema, a industrialização capitalista no Brasil tinha como maior
obstáculo a ausência de um mercado de trabalho. Pode-se
dizer que se encontrava no Brasil um mercado de trabalho vazio. 1
A constituição de um mercado de trabalho exigia, de um
lado, que houvesse em abundância homens livres e despojados
de meios de produção e de subsistência, que dessa forma fossem
impelidos ao trabalho. No entanto, não era isso o que se
verificava no Brasil, já que os homens livres e despojados de
meios de produção tinham condições de produzir sua própria
subsistência.
Por outro lado, a mão-de-obra escrava tinha sido
barbaramente consumida ao longo do século. Até 1850, quando
houve a interrupção definitiva do tráfico de escravos, o que se
observou foi, invariavelmente, a mortalidade precoce. Não havia
nenhum cuidado em estender a vida do escravo porque o tráfico -
o grande negócio da Colônia e do Império - garantia uma oferta
ilimitada desta mão-de-obra. Por que, então, explorar menos o
pobre escravo para que ele pudesse se alimentar, dormir ou
descansar?
Pelas mesmas razões, a reprodução dos escravos com o
objetivo de garantir a oferta de mão-de-obra não foi nem sequer
cogitada. Nesse sentido, todavia, operaram as crises estruturais
da monocultura que, sem destruírem a organização da produção,
levavam ao crescimento intermitente da população de escravos,
que se reproduziam. No entanto, o próprio tráfico inter-provincial,
subsequente à proibição definitiva, colocou um rude paradeiro a
esse momento de "folga" no qual a taxa de natalidade dos
escravos poderia continuaria a crescer.
Nesse momento, a América e, particularmente, o Brasil,
continuavam a "consumir" os escravos.
A criação da Lei do Ventre Livre, em 1871, após o término
da Guerra do Paraguai, pré-anunciava o fim do escravismo no
Brasil para dezessete ou dezoito anos depois. E com ele
terminava também o Império. Mas naquele ano de 1871 nada
poderia ser entrevisto efetivamente como o substituto da mão-deobra escrava para constituição de um alternativo mercado de
trabalho.
Além disso, a ocupação de grandes extensões de terra pela
agricultura mercantil-escravista foi de fundamental importância
para a constituição de um grupo de homens livres e expropriados,
mas a quem eram atribuídas condições de produção da própria
subsistência. Dessa forma, conforme ocorria a expansão da
economia mercantil-escravista, os homens livres e pobres tinham
acesso a um terreno no interior ou em faixas inaproveitadas para
a produção mercantil. Neste local, podiam plantar produtos
destinados à sua subsistência. Conseqüentemente, não seriam
facilmente submetidos ao capital, e, muito menos às condições a
que os escravos eram submetidos. Estavam, portanto,
desvinculados dos processos essenciais à sociedade como um
todo, podendo ser considerados marginais.
A Guerra do Paraguai, por sua vez, convocou para as
fileiras do Exército homens brancos que não estivessem
trabalhando. O recurso ao soldado escravo em grande escala
mostra que a medida não logrou formar contingentes
significativos de homens brancos, que preferiram o trabalho árduo
do assentamento das estradas de ferro do que ir morrer na terra
dos guaranis. Mas terminada a guerra, cessava o irrecusável
constrangimento e o homem branco voltava à sua vida de
subsistência.
Explicação:
Espero ter ajudado!
a continuação esta no chat