Tira?6) Leia este poema de Mário Quintana. Seiscentos e sessenta e seis A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são 6 horas... Quando se vê, já é 6.a feira... Quando se vê, passaram 60 anos... Agora, é tarde demais para ser reprovado... E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. seguia sempre, sempre em frente ... E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas. Quintana, Mario. Esconderijos do tempo. São Paulo: Globo, 2005.p.50. a) Os versos 2 a 4 mencionam um comportamento típico dos que têm " deveres de casa" para fazer. Qual? b) Que ideia é expressa pela sequência de horas, dias e anos nesses versos? Que figura de linguagem eles criam? c) Que semelhança existe entre a vida e os deveres de casa, segundo se pode depreender do poema? d) O que a hora do dia, da semana e dos anos de vida mencionados no poema podem representar? Explique. 1 1 data on さ