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No trecho abaixo, Obierika conversa com Okonkwo muito tempo após os episódios narrados anteriormente. Nessa

Tay

- Filosofia

No trecho abaixo, Obierika conversa com Okonkwo muito tempo após os episódios narrados anteriormente. Nessa conversa, os dois amigos avaliam o sucesso da ocupação dos homens brancos na sua região:– Por acaso o homem branco entende os nossos costumes no que diz respeito à terra?

– Como é que ele pode entender, se nem sequer fala a nossa língua? Mas declara que nossos costumes são ruins; e nossos próprios irmãos, que adotaram a religião dele, também declaram que nossos costumes não prestam. [...] O homem branco é muito esperto. Chegou calma e pacificamente com sua religião. Nós achamos graça nas bobagens deles e permitimos que ficasse em nossa terra. Agora, ele conquistou até nossos irmãos, e o nosso clã já não pode atuar como tal. Ele cortou com uma faca o que nos mantinha unidos, e nós nos despedaçamos.

ACHEBE, Chinua. O mundo se despedaça. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 198.

Quando dizem que os velhos costumes “são ruins” ou “não prestam”, os homens brancos rejeitam a alteridade e afirmam uma posição etnocêntrica, de que sua religião é superior à dos outros.

Em dupla, façam uma pesquisa em fontes de informação públicas (redes sociais, internet, imprensa) e:

a) identifiquem uma manifestação de opinião que expresse rejeição à alteridade;

b) façam uma transcrição ou breve descrição dessa manifestação;

c) façam uma análise da manifestação, caracterizando palavras, imagens, expressões ou trechos que revelem essa posição etnocêntrica.

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