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Da minha parte, declaro resolutamente e de todo o coração que, se me fosse pedido que escrevesse um livro

Da minha parte, declaro resolutamente e de todo o coração que, se me fosse pedido que escrevesse um livro para ser investido da mais alta autoridade, eu preferiria escrevê-lo de modo a que um leitor jamais pudesse encontrar, ressoando em minhas palavras, quaisquer verdades que ele fosse capaz de apreender. Preferiria escrever dessa maneira a impor um único significado verdadeiro tão explicitamente que excluísse todos os demais, ainda que eles não contivessem falsidade alguma que me pudesse desagradar. Santo Agostinho, séc. IV d. C. O autor anterior escreve acerca da própria atividade de escrever, associando essa tarefa a alguns valores e transparecendo que *5 pontos
a literatura a que se refere não pode ser filosófica, pois afirma que a verdade – e a sua busca – não são importantes em seus textos.
a sua literatura é senso comum, pois não expressa ideias completas e significantes, mas apenas uma sequência de pensamentos sem significados.
seria melhor escrever um texto sem sentido que um texto com a pretensão de verdade definitiva.
a mente humana é ilimitada, sendo capaz de explicar os fenômenos que nos cercam de forma racional e definitiva.
a razão é o que faz do Homem um ser especial, capaz de pensar e interpretar o mundo ao seu redor, produzindo verdades inquestionáveis.

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