Simone é professora da rede pública do seu município. Atua no 3º ano do Ensino Fundamental I e tem enfrentado bastante dificuldade com o aluno Miguel, pois nas aulas de Língua Portuguesa, não consegue acompanhar os colegas, não quer realizar as atividades, fica agitado, não gosta de ler quando é solicitado, comprometendo seu aproveitamento acadêmico. Em contrapartida, é um aluno participativo nas aulas de Matemática, responde as atividades com rapidez, adora resolver desafios matemáticos, não apresenta qualquer dificuldade nas habilidades específicas da Matemática. A professora Simone encaminhou o aluno para outros profissionais, psicólogo, psicopedagogo e neuropediatra para uma avaliação. Foi constatado que Miguel não tem comprometimento neuropsicológico. A psicopedagoga, sugeriu a diversificação de atividades em sala de aula. A partir da situação apresentada, analise as afirmativas a seguir e considere (V) para verdadeiro e (F) para Falso. I. Com base na avaliação psicológica e psicopedagógica, Miguel apresenta um Transtorno Específico da Língua Portuguesa, denominado de Disgrafia. Este Transtorno caracteriza-se, especialmente, pelo que comumente chamamos de letra feia. II. Não é incomum dificuldades como as apresentadas por Miguel, ou seja, é ótimo em uma área de conhecimento, como a Matemática, mas apresenta dificuldades em outras áreas. É importante que os profissionais compreendam que cada sujeito possui suas particularidades e, portanto, aprendem de formas diferentes. III. A partir da situação apresentada, pode-se inferir que a conduta da professora Simone em encaminhar Miguel para uma avaliação é considerada incorreta, isso porque, alunos como Miguel não aprendem porque são bagunceiros e apresentam um comportamento inadequado na aquisição dos requisitos necessários para a aprendizagem. IV. A professora Simone deve experimentar diferentes estratégias pedagógicas com Miguel. Para isso, é importante conhecer as áreas de interesse do aluno e propor atividades diferenciadas, por exemplo, a utilização de desa