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Teatro do Oprimido Teatro Oprimido (TO) é uma metodologia de trabalho político, social e artístico,

Teatro do Oprimido Teatro Oprimido (TO) é uma metodologia de trabalho político, social e artístico, baseado na

ideia que todo mundo é teatro, todos os seres humanos são atores, mesmo que não façam teatro. O

ser humano carrega em si o ator e o público porque age e observa, e também o escritor, o

figurinista e o diretor da própria peça, ou seja, da própria vida, pois escolhe como agir, o que vestir

em cada ocasião e como se comportar. A ideia central é que o público ensaie a sua própria

resolução de problemas e formas de agir sem deixar que os personagens resolvam, ou seja, sem

passar essa função a outro, desta forma o público se conscientiza de sua autonomia diante dos

problemas e fatos da vida a serem resolvidos por eles mesmos. Através da prática de jogos,

exercícios e técnicas teatrais, procura-se estimular a discussão e a problematização de questões do

cotidiano, fornecendo uma maior reflexão das relações de poder, através da experimentação de

histórias entre opressores e oprimidos. Os jogos propostos são diálogos sensoriais que exigem

criatividade e ajudam a desenvolver em pessoas de qualquer idade o sentido de humanidade

criando possibilidades de observarem a si próprios. Saiba mais sobre Teatro do Oprimido em:

Disponível em:...

Para iniciar uma abordagem sobre o “Teatro do Oprimido”, torna-se necessário uma

apresentação de seu criador, o dramaturgo, diretor e teórico de teatro Augusto Boal, nascido no Rio de

Janeiro em 1931, cujo nome completo é Augusto Pinto Boal. Este carioca que atualmente dirige

centros de teatro na França e no Rio de Janeiro busca sempre lutar contra todas as formas de

opressão, desenvolvendo na sua luta a favor dos explorados e oprimidos, um teatro de cunho político,

libertário e transformador. No período em que a ditadura militar reprimiu com maior força a voz do povo

e de seus representantes, nos diferentes âmbitos sociais, Boal aliou-se a educadores e intelectuais da

América Latina, dispostos a desenvolverem uma tomada de consciência dos oprimidos, a começar

pelo projeto de alfabetização, ALFIN – Programa de Alfabetização Integral, no Peru, na década de

setenta, cuja concepção metodológica do projeto era inspirada na pedagogia do oprimido de Paulo

Freire. O “Teatro do Oprimido”, de acordo com o próprio Boal, pretende transformar o espectador, que

assume uma forma passiva diante do teatro aristotélico, com o recurso da quarta parede, em sujeito

atuante, transformador da ação dramática que lhe é apresentada, de forma que ele mesmo,

espectador, passe a protagonista e transformador da ação dramática. A idéia central é que o

espectador ensaie a sua própria revolução sem delegar papéis aos personagens, desta forma

conscientizando-se da sua autonomia diante dos fatos cotidianos, indo em direção a sua real liberdade

de ação, sendo todos “espect-atores”.

A poética do Teatro do Oprimido está organizada em diferentes formas/técnicas de ações dramáticas,

acrescentando que para Boal o teatro é ação.

O “Teatro-Jornal” foi uma forma de ação teatral desenvolvida por Boal no Teatro de Arena, em São

Paulo, no período anterior a sua saída do Brasil por força da ditadura daquele momento. Desde 1956

ele dirigia o teatro de Arena, onde permaneceu por quinze anos consecutivos. Esta técnica pretende

que se transforme quaisquer notícias de jornal, ou qualquer outro material sem propósito dramático,

em cenas ou ações teatrais. Segue as possibilidades de trabalho com o Teatro-jornal:

“Leitura simples” - destaca-se a notícia que se pretende trabalhar, e faz uma leitura da mesma, de

forma objetiva desvinculando-a da ideologia do jornal em que ela se encontra.

1) Quais as principais ideias do texto acima?

2) Qual a importância do teatro para a população segundo sua opinião?

3) Quem foi Augusto Boal?​

1 Resposta

Rose

A)Os seus principais objetivos são a democratização dos meios de produção teatral, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do diálogo (tal como Paulo Freire pensou a educação) e do teatro.

Explicação:

eu fiz e deu certo​

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