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2. “O gênero humano é de tal ordem que não pode subsistir, a menos que haja uma grande infinidade de

2. “O gênero humano é de tal ordem que não pode subsistir, a menos que haja uma grande infinidade de homens úteis que não possuam nada.” (Dicionário filosófico, verbete Igualdade) “O comércio, que enriqueceu os cidadãos na Inglaterra, contribuiu para os tornar livres, e essa liberdade deu por sua vez maior expansão ao comércio; daí se formou o poderio do Estado.” (Cartas inglesas Sobre os trechos de Voltaire, é correto afirmar que o autor a) define, com suas ideias, os interesses da burguesia como classe, no século XVIII: o comércio como condição para a acumulação de capital, a riqueza como fator de liberdade e do poder de Estado e a propriedade ligada à desigualdade. b) crê, como filósofo iluminista do século XVIII, nas igualdades social e política, pois a filosofia burguesa elabora uma doutrina universalista que confunde a causa da burguesia com a de toda a humanidade. c) critica a centralização do poder na medida em que ela breca a liberdade, impedindo o progresso das técnicas e a expansão do comércio que geram riqueza, e, ao mesmo tempo, aceita a propriedade como fundamento da igualdade. d) considera que a burguesia não se constitui em uma classe no século XVIII, e ela precisa do poder do Estado centralizado para garantir a sua riqueza e, nessa medida, aproxima-se da nobreza para obter apoio político. e) defende, como representante da Ilustração, a liberdade ligada à ausência da propriedade e elabora princípios universais, com direitos e deveres para todos os homens, o que faz a igualdade eco nômica ser o fundamento da sociedade.

1 Resposta

Yagolds

Você esqueceu de fornecer completamente as alternativas, são elas:

a) define, com suas ideias, os interesses da burguesia como classe, no século XVIII: o comércio como condição para a acumulação de capital, a riqueza como fator de liberdade e do poder de Estado e a propriedade ligada à desigualdade.

b) crê, como filósofo iluminista do século XVIII, nas igualdades social e política, pois a filosofia burguesa elabora uma doutrina universalista que confunde a causa da burguesia com a de toda a humanidade.

c) critica a centralização do poder na medida em que ela breca a liberdade, impedindo o progresso das técnicas e a expansão do comércio que geram riqueza, e, ao mesmo tempo, aceita a propriedade como fundamento da igualdade.

d) considera que a burguesia não se constitui em uma classe no século XVIII, e ela precisa do poder do Estado centralizado para garantir a sua riqueza e, nessa medida, aproxima-se da nobreza para obter apoio político.

e) defende, como representante da Ilustração, a liberdade ligada à ausência da propriedade e elabora princípios universais, com direitos e deveres para todos os homens, o que faz a igualdade econômica ser o fundamento da sociedade.

Com estas palavras Voltaire descreve os desejos revolucionários burgueses que motivaram o apoio tanto da Revolução Inglesa, que instaurou o parlamentarismo e a defesa da livre iniciativa e da propriedade privada, quanto da Revolução Francesa, que instaurou a República Liberal como forma de garantir que o Estado operasse dentro da lógica burguesa, fortalecendo a indústria nacional, e não dentro da lógica aristocrática e agrária.

Não aparecem nos trechos críticas à centralização política (embora isto fosse parte dos pensamentos de Voltaire), a descrição os traços universalizantes da ideologia burguesa (que certamente existem), ou uma defesa da ausência de propriedade (que certamente vai contra os princípios de Voltaire), de modo que podemos dizer que a alternativa que melhor interpreta os trechos é a alternativa A, sendo esta a alternativa correta.

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