O princípio da curva ABC ou 80-20 foi observado por Vilfredo Pareto, na Itália, em 1897 num estudo derenda e riqueza. Ele notou que uma grande porcentagem da renda total concentrava-se nas mãos de uma pequena parcela da população, numa proporção de aproximadamente 80% e 20%, respectivamente. O princípio geral encontrou larga aplicação na administração de empresas. Este princípio refere-se ao fato de que, grosso modo, 20% de uma linha de produto (em número de itens) é responsável por 80% das vendas realizadas (em geral). O objetivo da classificação ABC é dar ao administrador condições para “separar o essencial do trivial”, permitindo tratamentos diferenciados para cada item ou grupo de materiais. As classes de materiais são: Classe A: São os itens que contribuem com o maior valor de investimento sobre o total acumulado. Portanto são os itens que merecem maior atenção, tratamento preferencial e procedimentos metódicos; Classe C: É constituída dos itens de maior quantidade e menor valor unitário e representam o menor valor percentual sobre o total. Exige, portanto pouca atenção e os procedimentos o mais simples possível; Classe B: São os intermediários das classes A e C. Com base nos parâmetros acima e os dados da curva ABC ao lado, todas as afirmativas abaixo estão incorretas sobre o estoque da empresa, exceto:
A. O item B é o menos importante da curva ABC devendo ter um tratamento diferenciado no estoque. B. O único item que não se enquadra nos parâmetros da curva de estoque acima é o item D. C. Os itens G, A, H e I são os itens com maior custo de estoque; portanto estes itens precisam ter altas quantidades de estoques na empresa para administrá-los. D. Somando os custos individuais de estoque dos itens E, C e B chega-se a um custo acumulado de aproximadamente 94% classificando-os como itens A dentro da curva. E. Caso a quantidade média do item I seja alterada para 100 unidades; o mesmo será qualificado dentro da curva para um item intermediário (Classe B) tornando-se o quarto item de maior importância na curva.